‘Partido Comunista Chinês representa uma ameaça real’, aponta Departamento de Estado dos EUA

18/12/2020 12:09 Atualizado: 18/12/2020 12:09

Por Brehnno Galgane, Terça Livre

Departamento de Estado dos EUA, na quinta-feira (17), através da sua conta verificada no Twitter, reforçou que a ameaça do Partido Comunista Chinês (PCCh) é real e preocupante. A ameaça atinge ainda os mercados financeiros e impacta diversas formas os investidores americanos.

Primeiramente, em um tuíte, a agência observou que o presidente Donald Trump acredita que “a América é uma nação soberana e nossa primeira prioridade é sempre a segurança e a proteção de nossos cidadãos”.

Alguns minutos depois ela publicou uma mensagem do Secretário de Estado Mike Pompeo dizendo que levou “muito tempo” para os Estados Unidos e o resto do “mundo livre” entender a ameaça do PCCh e o objetivo do regime: “Para dominar o mundo livre”.

Então, de acordo com Pompeo e o Departamento de Estado, o PCCh “representa uma ameaça real. Queremos que a China se envolva no cenário mundial da forma como pedimos a todas as outras nações”.

“A ameaça do Partido Comunista Chinês à segurança nacional americana se estende aos nossos mercados financeiros e impacta os investidores dos EUA”, disse um terceiro tuíte do Departamento.

A entidade observou ainda que “o dinheiro que flui para os principais índices também apoia as empresas chinesas envolvidas na produção militar e abusos dos direitos humanos”.

Nas últimas semanas, tanto o Departamento de Estado quanto Pompeo têm criticado cada vez mais o PCCh em meio a diversos relatórios sobre a influência do regime chinês nas indústrias, universidades e outras instituições americanas e britânicas. Ao mesmo tempo, o Diretor de Inteligência Nacional, John Ratcliffe, alertou no mês passado que o regime está tentando influenciar membros do Congresso.

Os membros do PCCh ocuparam cargos na fabricante aeroespacial Boeing e na farmacêutica Pfizer, de acordo com um banco de dados que vazou. Aliança Interparlamentar na China, uma coalizão global de legisladores, obteve o banco de dados de um dissidente chinês não identificado.

 

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