Por Agência EFE
O parlamento de Israel aprovou nesta quarta-feira (26) a dissolução do Legislativo e formalizou a antecipação das próximas eleições para 9 de abril, como anunciado pelo primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.
A convocação antecipada do pleito foi aprovada por 102 votos a favor e dois contrários — de um total de 120 parlamentares.
O ministro do Turismo, Yariv Levin, que representava o governo, disse que os quatro últimos anos foram de “grandes avanços da coalizão que trabalhou no parlamento”.
Os líderes da coalizão do governo de Israel, chefiada por Netanyahu, anunciaram na segunda-feira a convocação de eleições antecipadas após sucessivas crises, a última delas as discordâncias em relação a um projeto de lei para ampliar o recrutamento obrigatório para o serviço militar entre os judeus ultraortodoxos.
O projeto de lei aprovado hoje determina a dissolução do parlamento em preparação para as eleições e antecipa o pleito para o dia 9 de abril de 2019.
A oposicionista Tzipi Lvini, líder da União Sionista, disse que os últimos quatro anos foram marcados por uma “sensação de medo” e pela preocupação quanto ao futuro da democracia israelense.
Para ela, as eleições são a esperança de mudar essa “liderança corrupta que prejudicou a imagem de Israel”.
O anúncio da antecipação das eleições em três meses ocorre em meio a uma crise enfrentada por Netanyahu, alvo de uma série de investigações de corrupção.
Apesar disso, as pesquisas realizadas depois do anúncio das eleições antecipadas mostram Netanyahu na liderança.