O Parlamento da Estônia, antiga república soviética, aprovou nesta terça-feira (18) uma declaração que classifica a Rússia como um regime terrorista, assim como condena as anexações feitas por Moscou do território ucraniano.
“Em apoio ao apelo do Parlamento da Ucrânia aos países e organismos internacionais, o Riigikogu (o Parlamento estoniano) declara a Rússia regime terrorista e a Federação Russa como um país que apoia o terrorismo, cujas ações devemos enfrentar juntos”, aponta o texto que foi votado hoje.
Ao mesmo tempo, a casa legislativa “faz um apelo à comunidade internacional a adotar declarações semelhantes”, aponta comunicado.
O Parlamento considera, além disso, classificar como organizações terroristas as forças armadas das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anexadas pela Rússia, assim como o grupo paramilitar privado Wagner.
Segundo a declaração aprovada hoje, o regime liderado pelo presidente Vladimir Putin, “com suas ameaças de ataque nuclear, tornaram a Rússia o maior perigo para a paz, tanto na Europa, como em todo o mundo”.
O Riigikogu condena, além disso, a mobilização por parte da Rússia como violação do direito internacional, por ter sido declarada com o objetivo de seguir o crime de agressão, o que constitui um crime contra a paz.
O Parlamento estoniano apoia, além disso, o pedido de retirar da Rússia o status de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e convoca todos os países que integram a União Europeia a se manterem unidos na aplicação de sanções econômicas contra alvos da Rússia e Belarus.
A casa legislativa apela também para que a UE e os membros da Otan aumentem decisivamente a ajuda militar e humanitária à Ucrânia e apoiem o país durante a reconstrução do pós-guerra.
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