Familiares dos reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza desde os ataques de 7 de outubro reuniram-se nesta quinta-feira no Fórum de Davos com líderes de 150 empresas globais para lhes pedir que usassem sua influência para garantir um acordo que permita a libertação dos seus entes queridos.
O encontro, no qual participaram diretores-executivos de multinacionais como Amazon, Dell, Meta, Alphabet, Pfizer e AWS, foi organizado pelo CEO da Palantir, Alex Karp, um dos mais proeminentes empresários israelenses no setor das tecnologias avançadas, detalhou hoje um comunicado das famílias.
“Ouvimos falar de progressos em um possível acordo liderado pelo Catar e pelos Estados Unidos. É um momento crítico e não podemos perder esta oportunidade. Precisamos de pessoas influentes e poderosas como vocês”, disse na reunião a filha de Haim Peri, sequestrado em 7 de outubro no kibutz Nir Oz.
Também participaram do encontro familiares de pessoas mortas em ataques do Hamas e outros grupos armados, bem como reféns já libertados, como Moran Stela Yanai, que foi uma das sequestradas no festival de música Nova.
“Fui libertada, mas prometi aos amigos que deixei lá que farei todo o possível para trazê-los de volta”, afirmou a jovem, que recebeu recentemente a má notícia de que dois deles foram mortos durante o cativeiro.