O papa Francisco afirmou neste sábado, durante uma audiência no Vaticano com a Associação de Leigos Cristãos, que “interceder pela paz é algo que vai muito além do simples compromisso político, porque exige envolver-se e correr riscos”.
Em seu discurso, o papa destacou o trabalho em prol da pacificação exercido por esta associação.
“Em um mundo ensanguentado por tantas guerras, sei que compartilho com vocês o compromisso e a oração pela paz”, declarou, reiterando que “a guerra nunca é inevitável enquanto a paz é sempre possível”.
“E isto se aplica tanto nas relações entre os Estados como na vida das famílias, das comunidades e do local de trabalho”, completou.
Nesse sentido, Francisco destacou a importância de “tomar posição com clareza”, mas ao mesmo tempo “construir a paz, esforçar-se por construir pontes, escutar e compreender as diferentes partes envolvidas, promovendo o diálogo e a reconciliação”.
“Em um mundo marcado por conflitos e divisões, o vosso testemunho como pacificadores, como intercessores pela paz, é mais necessário e precioso do que nunca”, acrescentou.
Francisco afirmou também que neste momento o mundo precisa de democracia e que “democrática é aquela sociedade em que realmente há um lugar para todos, na realidade e não apenas em declarações e no papel”.