Por Alicia Marquez
Na quinta-feira, um número crescente de países hispânicos se manifestou contra a invasão russa da Ucrânia, após o presidente Putin anunciar uma operação militar.
A capital ucraniana de Kiev foi bombardeada na manhã de quinta-feira após o anúncio de Vladimir Putin. Até agora, a Ucrânia registrou um saldo de pelo menos 137 mortos e 316 feridos, segundo o Ministério da Saúde do país.
O presidente colombiano Iván Duque foi um dos primeiros a rechaçar categoricamente a “injustificada” intrusão russa na Ucrânia.
“Rejeitamos a guerra e nos juntamos às vozes que, em nível internacional, pedem a retirada imediata das tropas russas da Ucrânia”, escreveu o presidente no Twitter no dia 24 de fevereiro.
Duque também ordenou que sejam ativados protocolos de emergência para agilizar a saída de 68 colombianos do país e 28 estrangeiros que têm laços familiares com eles.
O presidente cessante do Chile, Sebastián Piñera, exortou a Rússia a respeitar as Convenções de Genebra sobre Direito Internacional Humanitário.
“Vamos colaborar com outros países para buscar uma solução pacífica para o conflito, no marco do direito internacional e da Carta das Nações”, acrescentou.
O governo da Argentina também se juntou às vozes de rejeição.
“A Argentina, fiel aos princípios essenciais da coexistência internacional, faz sua forte rejeição ao uso da força armada”, afirmou Gabriela Cerruti, porta-voz da presidência, pedindo o fim das ações militares russas na Ucrânia.
Pedro Sánchez, por sua vez, declarou que a Espanha defenderá “a legalidade internacional, fará o possível para restaurar a paz e mostrará solidariedade com as áreas afetadas”.
Por sua vez, o México aderiu às rejeições da comunidade internacional e afirmou que promoverá o diálogo na Ucrânia.
O governo de Andrés Manuel López Obrador afirmou que vai promover “que a força não seja usada, que não haja invasão – não somos a favor de nenhuma guerra”. No entanto, López Obrador destacou que o México manterá sua posição de não intervenção e autodeterminação dos povos.
E no Equador, o presidente Guillermo Lasso expressou sua “consternação” e preocupação pelos cerca de 700 equatorianos – a maioria estudantes – que vivem em território ucraniano.
Peru, Uruguai, Paraguai e Bolívia também se juntaram à rejeição da violência da Rússia na Ucrânia.
Nessa mesma quinta-feira, o presidente da Duma russa, Viacheslav Volodin, chegou a Manágua, onde se encontrava com o líder do regime nicaraguense, Daniel Ortega, que na semana passada expressou seu apoio ao presidente russo Vladimir Putin no conflito com a Ucrânia.
Volodin apareceu em Cuba antes de chegar a Manágua, onde recebeu o apoio político do regime de Castro.
Nicarágua e Rússia estreitaram suas relações em todos os campos desde que Ortega voltou à presidência em 2007.
Com informações da EFE.
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