Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Um pai de Saskatchewan, uma província no Canadá, que manteve a filha longe da mãe para evitar que a menina recebesse a vacina contra a COVID-19 foi condenado a um ano de prisão, mas recebeu crédito pelo tempo já cumprido.
Michael Gordon Jackson foi julgado por violar uma ordem judicial de custódia emitida em favor de sua ex-esposa, mãe da criança. Jackson foi acusado de reter a filha de 7 anos por quase três meses após uma visita em novembro de 2021. A menina residia principalmente com a mãe.
Em abril, Jackson foi considerado culpado, e em 6 de dezembro a juíza Heather MacMillan-Brown, do Tribunal do Banco do Rei, determinou uma pena de 12 meses de prisão, seguida por dois anos de liberdade condicional. No entanto, com crédito pelos 531 dias já cumpridos, Jackson não precisará passar mais tempo preso, conforme relatado pelo Global News.
“Ele será liberado hoje, sujeito aos termos da liberdade condicional”, afirmou MacMillan-Brown.
Os promotores haviam solicitado dois anos de prisão, três anos de liberdade condicional e 200 horas de serviços comunitários, argumentando que a sentença deveria enviar uma mensagem clara. Contudo, MacMillan-Brown rejeitou a proposta, dizendo: “Sem minimizar o impacto causado pelo sr. Jackson… não posso aceitar que uma sentença de dois anos de reclusão seja adequada neste caso”.
Representando a si mesmo, Jackson argumentou que não deveria ser sentenciado por suas ações.
Os termos de sua liberdade condicional proíbem qualquer contato com sua filha ou ex-esposa e exigem que ele cumpra 100 horas de serviços comunitários.
Registros judiciais mostram que Jackson reteve a filha por preocupação de que a mãe permitisse que ela tomasse a vacina contra a COVID-19, temendo possíveis danos à menina. Ele tentou discutir o assunto com a ex-esposa, mas sentiu que ela não estava ouvindo suas preocupações, conforme documentos do tribunal.
Em uma disputa anterior sobre a custódia, a mãe obteve uma cláusula de execução que autorizava a polícia a recuperar a criança caso Jackson não a devolvesse após as visitas. Essa cláusula ainda estava em vigor quando uma nova ordem judicial foi emitida em 26 de novembro de 2021, determinando a devolução da menina à mãe.
Jackson apelou dessa decisão, mas em 5 de janeiro de 2022 a mãe recebeu custódia exclusiva e autoridade de decisão de forma provisória.
A polícia localizou Jackson e a menina em Vernon, British Columbia, em fevereiro de 2022. Ele foi condenado a 60 dias de prisão por desacato ao tribunal e permaneceu sob custódia até 13 de fevereiro de 2023.