Um pai e seus dois filhos foram presos na terça-feira por comprarem produtos falsificados da China e revenderem-nos a fornecedores em todo os Estados Unidos, de acordo com a emissora local nova-iorquina Pix11.
Mahmood Nasir, de 55 anos, e seus filhos Rubail Nasir, de 18, e Ramish Nasir, de 22, viviam em Floral Park, Nova York, um subúrbio localizado no leste da cidade.
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Eles compraram produtos falsos das marcas Gucci, Prada, Burberry, Louis Vuitton e Rolex, que teriam sido avaliados em US$ 25 milhões se fossem autênticos. Eles enfrentam acusações de falsificação e deveriam aparecer perante um o tribunal local na sexta-feira, 29 de dezembro.
Os Rolex, que teriam vendido por mais de US$ 100 mil, vinham inclusive com papelada de certificação para fazê-los parecer reais, disse o comissário da Polícia do Condado de Nassau, Patrick J. Ryder, à mídia numa coletiva de imprensa na quarta-feira.
A polícia fez a prisão após uma investigação de seis meses, de acordo com a NBC. As mercadorias foram enviadas para o Aeroporto John F. Kennedy antes de serem distribuídas aos vendedores.
A China é a origem de mais de 70% da contrafação relacionada com o comércio físico mundial, avaliado em mais de US$ 285 bilhões, de acordo com um relatório de 2016 da Câmara de Comércio dos EUA. Juntamente com a contrafação proveniente de Hong Kong, uma cidade governada separadamente no território chinês, a China representa 86% da falsificação global, totalizando US$ 396,5 bilhões.
Isso reflete 12,5% das exportações totais da China e mais de 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto).
A infração de propriedade intelectual (PI) em larga escala da China capturou a atenção do presidente estadunidense Donald Trump. Em agosto, ele assinou um memorando para permitir que o Representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, decidisse se deveria realizar uma investigação formal sobre as práticas comerciais injustas da China.
Os produtos falsificados, software pirateado e o roubo de segredos comerciais custam à economia dos EUA mais de US$ 225 bilhões e até US$ 600 bilhões anualmente, de acordo com a Comissão de Propriedade Intelectual, um grupo independente de especialistas que investigam o roubo do PI americano.
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Uma reportagem de 2014 do Epoch Times entrevistou especialistas que disseram que a China continua a usar o trabalho infantil para produzir produtos falsificados. Greg Autry, economista sênior da American Jobs Alliance e coautor do livro “Death by China“, disse ao Epoch Times numa entrevista anterior que o sistema comunista da China apoia a falsificação.
“No sistema comunista, é exigido que você se curve às autoridades em Pequim”, disse Autry. “É uma decisão política que permite que uma pessoa avance. Ter ótimas ideias não é o que o leva para frente, roubar ótimas ideias de outras pessoas e ajudar os líderes a lucrarem é o que o leva para frente.”