O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, garantiu nesta segunda-feira que os objetos voadores derrubados nos últimos dias nos Estados Unidos e Canadá são “parte de um padrão” que mostra que China e Rússia “estão aumentando as atividades de inteligência” contra países da Aliança.
“O que vimos na semana passada sobre os Estados Unidos é parte de um padrão em que China, mas também a Rússia, estão aumentando as atividades de inteligência e vigilância contra aliados da OTAN, com muitas plataformas diferentes”, afirmou o norueguês.
“Estamos vendo no espaço cibernético, vamos com satélites, mais e mais satélites, vemos isso com os balões”, completou Stoltenberg.
O secretário-geral da OTAN deu as declarações em entrevista coletiva concedida antes da reunião de ministros da Defesa dos países que integram a aliança, que acontecerá entre amanhã e quarta-feira, em Bruxelas, na Bélgica.
Para Stoltenberg, essa tendência mostra “a importância” da vigilância e da presença aumentada da Aliança, assim como o fato de intensificar e aumentar a forma com que os integrantes compartilham informação dos serviços de inteligência e de como monitoram e protegem seu espaço aéreo.
O norueguês antecipou que na reunião desta semana dos ministros da Defesa, será abordada uma maior cooperação entre os aliados no espaço.
“Compartilhar mais dados, coletar mais informações, também de satélites comerciais, e depois dividi-los na estrutura de comando da Otan”, afirmou.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos desconhece até o momento a origem dos três artefatos derrubados nos últimos três dias no país e no Canadá, e não confirma se são chineses, como era o balão espião abatido no último dia 4.
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