O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou nesta quarta-feira que Israel tem o “direito de se defender” de um ataque do movimento terrorista islâmico palestino Hamas, mas pediu que a resposta seja “proporcional” e que faça o possível para evitar a morte de civis.
“Israel tem o direito de se defender, e sofreu ataques terroristas horrendos durante o fim de semana, com a morte de muitos civis. Israel tem o direito de se defender contra esses ataques”, comentou Stoltenberg em entrevista coletiva no final do primeiro dia de uma reunião dos ministros da Defesa aliados.
“Também espero que, naturalmente, quando virmos as respostas israelenses, estas sejam proporcionais e é importante que, enquanto este conflito continuar, façamos tudo o que for possível para evitar a perda de vidas civis inocentes”, respondeu, quando questionado sobre se considera que o parceiro da OTAN, Israel, tem o direito de lançar uma ofensiva terrestre em Gaza.
O secretário-geral disse que “é uma mensagem importante” que “qualquer nação ou organização hostil a Israel não deve tentar utilizar a situação à qual assistimos atualmente”.
“Também vemos que, por exemplo, os Estados Unidos aumentaram a sua presença militar na região para enviar uma mensagem clara de dissuasão, para evitar a escalada deste conflito”, relatou.
Na opinião de Stoltenberg, os aliados da OTAN têm “a capacidade” e “a força” para “lidar com diferentes desafios ao mesmo tempo”, seja a guerra na Ucrânia ou a situação no Oriente Médio, e recordou que vários aliados da OTAN já forneceram informações e apoio a Israel.
Depois de terem discutido o apoio à Ucrânia na reunião da coalizão de países amigos de Kiev, liderada pelos EUA, na qual o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou pela primeira vez pessoalmente, e no Conselho OTAN-Ucrânia, em nível ministerial, os representantes da Defesa aliados planejam discutir a situação com o ministro israelense Yoav Gallant por videoconferência na sexta-feira.
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