OTAN enviará unidades de resposta para defender aliados

Poder terrestre, marítimo e aéreo foram confirmados pela OTAN

25/02/2022 16:41 Atualizado: 25/02/2022 16:41

Por Equipe do Epoch Times 

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou na sexta-feira que o presidente Joe Biden e seus homólogos concordaram em enviar partes da força de resposta da organização para ajudar a proteger os aliados no leste, diante da invasão russa da Ucrânia.

Stoltenberg afirmou que os líderes decidiram enviar partes da Força de Resposta da OTAN e elementos de uma unidade de ponta que pode ser rapidamente implantada.

Ele não afirmou quantas tropas seriam mobilizadas, mas confirmou que a mudança envolveria poder terrestre, marítimo e aéreo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, está em Varsóvia para conversas urgentes com os nove membros do flanco leste da OTAN sobre como aumentar a segurança da região, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os participantes também deveriam se juntar remotamente a uma cúpula da OTAN em Bruxelas.

O presidente da Polônia, Andrzej Duda, anfitrião das negociações entre os chamados Nove de Bucareste da OTAN, em seu discurso de abertura, afirmou que “Demônios de uma grande guerra, não vista desde 1945” retornaram à Europa.

Os membros do flanco leste da OTAN temem que Moscou também possa atingi-los.

O ministro dos Transportes da República Tcheca afirmou que seu país baniu todas as companhias aéreas russas de aeroportos tchecos, em resposta à invasão russa da Ucrânia.

Martin Kupka declarou na sexta-feira que a proibição abrange todos os voos regulares entre Praga e Moscou e Praga e São Petersburgo, bem como voos fretados.

Os aviões russos também serão proibidos de pousar na cidade termal tcheca de Karlovy Vary, um destino popular para turistas russos. A medida entra em vigor à meia-noite.

Além disso, o primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, afirmou que seu país deixará de emitir vistos para cidadãos russos e pedirá que outros países da União Europeia façam o mesmo.

Grandes redes de varejo na Lituânia começaram a retirar produtos russos e bielorrussos das prateleiras, um movimento acompanhado por lojas online e amplamente aplaudido pelo público como um protesto contra a decisão de Moscou de invadir a Ucrânia.

A Maxima LT, a maior rede varejista dos países bálticos, declarou na sexta-feira que os produtos russos que vende são principalmente álcool, produtos secos e doces, totalizando milhões de euros em vendas.

Outros varejistas, como drogarias e fornecedores domésticos, fizeram anúncios semelhantes. O serviço postal lituano afirmou que não distribuirá mais periódicos russos.

Empresas internacionais como a IKEA estão enfrentando pressão para retirar produtos fabricados na Rússia da venda no pequeno país báltico, que teme a agressão russa.

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