Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Os três fiscais da principal coalizão de oposição ao governo do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciaram neste domingo perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), impedimentos para acessar a sede da instituição.
“Juan Carlos (Caldera), Perkins (Rocha) e eu não pudemos entrar no Conselho Nacional Eleitoral”, disse a ex-deputada Delsa Solórzano em entrevista coletiva em nome do grupo designado pela Plataforma Unitária Democrática (PUD) – a maior coalizão opositora venezuelana – para atuar como fiscal perante o órgão eleitoral.
Ela afirmou que, como os fiscais não estão presentes na sede do CNE, não podem canalizar “em tempo real” os incidentes que recebem durante o transcorrer do processo eleitoral com os dirigentes dessa instituição, e por isso dependem de um “intermediário” ou de comunicações por telefone celular para atender e resolver os casos.
No entanto, Solórzano disse que esse “obstáculo”, assim como “todos” os anteriores, será superado, mas para isso a coalizão continuará insistindo em ter acesso ao CNE.
Ela comemorou a participação popular nas eleições presidenciais, nas quais concorrem dez candidatos, entre eles o da PUD, o ex-embaixador Edmundo González Urrutia e Nicolás Maduro.
Horas antes, o comando da campanha de Urrutia havia denunciado que alguns fiscais eleitorais haviam sido impedidos de acessar as seções.
Solórzano afirmou que, apesar de não estar presente no CNE, “todos os incidentes foram devidamente relatados” ao órgão.