O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, não vai participar da 7ª Cúpula da CELAC, que será realizada amanhã em Buenos Aires, devido a um “plano de agressão” contra sua delegação, alegou o regime do país nesta segunda-feira, culpando a direita argentina.
“Nas últimas horas, fomos informados de forma irrefutável de um plano elaborado dentro da direita neofascista cujo objetivo é realizar uma série de agressões contra nossa delegação chefiada pelo presidente”, disse o regime venezuelano em comunicado.
Por isso, ainda de acordo com a nota, Maduro tomou “a decisão responsável” de enviar o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, “como chefe da delegação com instruções para levar a voz do povo venezuelano” ao evento.
A chamada revolução bolivariana denunciou que setores da direita “pretendem montar um show deplorável a fim de interromper os efeitos positivos” da cúpula, “e assim contribuir para a campanha para desacreditar” a Venezuela. Um plano, segundo ele, “empreendido” nos Estados Unidos.
“Diante deste cenário de planos extravagantes concebidos por extremistas de direita” e “a fim de contribuir para o bom desenvolvimento e a conclusão bem sucedida” do evento, Maduro decidiu não comparecer.
“Como Estado fundador (da CELAC), a Venezuela deseja garantir o sucesso deste principal mecanismo de união e integração regional em favor de nossos povos”, acrescenta o texto.
Maduro iria se reunir hoje em Buenos Aires com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A possível presença do líder venezuelano – nunca confirmada oficialmente – gerou controvérsia e rejeição generalizada na Argentina, devido às violações dos direitos humanos na Venezuela.
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