OMS emite alerta global sobre aumento de casos de mpox em várias regiões

Por Redação Epoch Times Brasil
11/11/2024 14:39 Atualizado: 11/11/2024 14:39

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um novo alerta global sobre o mpox, anteriormente conhecido como varíola dos macacos, em razão do aumento significativo de casos em várias regiões.

A organização ainda reforça a necessidade de cooperação internacional para combater a disseminação da doença. O mpox já é considerado uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

A OMS declarou a emergência inicialmente em 14 de agosto de 2024. A decisão foi uma resposta ao aumento dos casos na República Democrática do Congo e sua expansão para países vizinhos.

O mpox é uma doença viral causada por um ortopoxvírus, semelhante ao vírus da varíola. A transmissão ocorre principalmente através de contato próximo com pessoas infectadas.

Esse contato pode ocorrer por meio de fluidos corporais, contato com lesões na pele ou materiais contaminados, como roupas ou lençóis.

A infecção pode causar febre, dor de cabeça, dores musculares, linfonodos inchados e erupções cutâneas dolorosas que se espalham pelo corpo. Embora a maioria dos pacientes se recupere completamente, a doença pode deixar cicatrizes e, em alguns casos, levar a complicações graves.

Desde o início do surto global em maio de 2022, o mpox tem se espalhado para regiões onde anteriormente não era comum. Houve surtos particularmente intensos na África Central e um crescente número de casos na Europa e nas Américas.

A atualização mais recente da OMS, publicada em 5 de novembro, aponta para um crescimento no número de infecções em países que até então estavam conseguindo controlar a disseminação.

De acordo com os dados atualizados, a República Democrática do Congo continua sendo um dos epicentros da doença, com uma alta concentração de novos casos.

A OMS recomenda medidas preventivas rigorosas para evitar a propagação do mpox. Entre elas estão a higienização frequente das mãos, o uso de equipamentos de proteção individual e evitar o contato próximo com pessoas ou animais infectados.

Além disso, os sistemas de saúde em todo o mundo devem estar preparados para identificar e tratar rapidamente os casos suspeitos, evitando a disseminação da infecção.