Por Bruna de Pieri, Terça Livre
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na terça-feira (6) que é contra a adoção de “passaportes de vacina” contra o vírus chinês “neste momento”, porque as autoridades de saúde ainda não têm certeza se a vacina é eficaz.
“Nós, enquanto OMS, estamos dizendo que não gostaríamos que o passaporte de vacina seja adotado nesse estágio como um requisito para entrada ou saída de lugares, porque não temos certeza de que a vacina impede a transmissão [do vírus]”, disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, em uma entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.
Outra preocupação da OMS é em relação à distribuição das vacinas entre os diferentes grupos da sociedade. Mulheres grávidas, por exemplo, são desaconselhadas a tomar a vacina neste momento.
“Mas esta é uma situação em evolução. E, por fim, é claro, quando soubermos mais sobre se isso [a vacina] impede ou não a transmissão e quando houver maior distribuição, [o passaporte] é algo que pode muito bem ser importante no futuro”, acrescentou Harris posteriormente.
Como noticiou o Terça Livre, na segunda-feira o governador do Texas, Greg Abbott, um republicano, tornou-se o segundo governador dos Estados Unidos, depois de DeSantis (Flórida), a emitir uma ordem executiva proibindo passaportes de vacinas. DeSantis, também republicano, tornou-se o primeiro governador a fazê-lo na semana passada.
O primeiro estado americano a adotar o passaporte foi Nova Iorque, governada pelo democrata Andrew Cuomo.
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