Por Agência EFE
A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) anunciou na terça-feira que atribuiu a cada uma das quatro variantes do covid-19 nomes de acordo com o alfabeto grego, o que tornará mais fácil mencioná-los e lembrá-los.
Como neste tipo de situação, a opinião pública não costuma identificar essas variantes pelos seus nomes científicos (difíceis de reter e diferenciar), mas sim pelo local onde foram inicialmente detectadas, chamando B.1.17 de “variante britânica”. B .1.351 “Variante sul-africana, P.1” variante brasileira, e B.1.617.2 “variante indiana”, que, segundo esta organização, tem gerado estigma e discriminação contra os países envolvidos, além de certo grau de desinformação .
“Para evitar isso e simplificar a comunicação ao público, a OMS convida as autoridades nacionais, a imprensa e outras entidades a adotarem esses novos nomes”, disse a Organização em um comunicado.
A OMS lançou uma série de consultas entre especialistas de várias partes do mundo e revisou vários sistemas nominativos para escolher os nomes mais apropriados.
A conclusão é que foi decidido nomear o B.1.17 (britânico) como a variante Alfa, o B.1.351 (sul-africano), a variante Beta, o P.1 (brasileiro) a variante Gama e o B.1.617 .2 (indiano) Variante delta.
Esses nomes serão usados apenas para fins informativos, mas não substituirão os nomes científicos atribuídos nas investigações, uma vez que eles próprios transmitem informações científicas importantes, como a linhagem em que as variações do covid-19 original foram encontradas.
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