Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Israel disse na manhã de domingo que recuperou os corpos de seis reféns capturados durante o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro que desencadeou a guerra em Gaza, incluindo o israelense-americano Hersh Goldberg-Polin, cujos pais lideraram uma campanha de alto perfil pela a libertação dos cativos.
Os militares disseram que os seis foram assassinados pelo Hamas pouco antes de as forças israelenses os resgatarem e que os corpos foram encontrados em um túnel sob a cidade de Rafah, no sul de Gaza.
Goldberg-Polin e quatro outros reféns foram retirados de um festival de música onde os terroristas do Hamas mataram dezenas de pessoas. O sexto foi capturado em uma comunidade agrícola próxima.
Aqui está uma visão dos reféns:
Hersh Goldberg-Polin, 23 anos
O nativo de Berkeley, Califórnia, perdeu parte de seu braço esquerdo em uma explosão de granada no ataque de 7 de outubro. Em abril, um vídeo emitido pelo Hamas mostrou-o sem a mão esquerda.
Seus pais, imigrantes nascidos nos EUA que se mudaram para Israel, tornaram-se talvez os parentes de reféns mais conhecidos no cenário internacional. Eles se encontraram com o presidente dos EUA, Joe Biden, o Papa Francisco, e outros, e discursaram nas Nações Unidas, pedindo a libertação de todos os reféns.
Em 21 de agosto, seus pais discursaram na Convenção Nacional Democrata. “Esta é uma convenção política. Mas precisar de nosso único filho — e de todos os preciosos reféns — em casa não é uma questão política. É uma questão humanitária”, disse seu pai, Jon Polin. Sua mãe, Rachel, que inclinou a cabeça durante a ovação e tocou o peito, disse: “Hersh, se você pode nos ouvir, nós te amamos, seja forte, sobreviva”.
Eles procuraram evitar que seu filho e os outros cativos fossem reduzidos a números, descrevendo Hersh como um amante da música e do futebol e viajante com planos de frequentar a universidade desde que seu serviço militar terminou. Em eventos, Rachel frequentemente se dirigia diretamente ao filho, pedindo-lhe para viver mais um dia.
Ambos usavam adesivos com o número 320, representando o número de dias que seu filho havia sido mantido em cativeiro. Isso há muito se tornou parte de um ritual matinal — rasgar um novo pedaço de fita, anotar mais um dia.
Éden Yerushalmi, 24 anos
Yerushalmi, nascida em Tel Aviv, adorava passar os dias de verão na praia e estava estudando para se tornar instrutora de Pilates, segundo o Fórum das Famílias de Reféns, que tem liderado esforços de defesa pela libertação dos cativos.
Ela trabalhava como bartender no festival de música ao ar livre Tribe of Nova. Quando o ataque inicial de foguetes do Hamas acionou as sirenes de alerta, ela enviou um vídeo para sua família, dizendo que estava saindo da festa. Durante o ataque, ela ligou para a polícia e ficou em contato com suas irmãs nas quatro horas seguintes, de acordo com o fórum.
“As palavras finais dela foram: ‘Eles me pegaram’”.
Carmelo Gat, 40 anos
A terapeuta ocupacional de Tel Aviv era “cheia de compaixão e amor” e gostava de viajar sozinha, assistir a shows de rock e ouvir a banda Radiohead, segundo o fórum.
Ela estava hospedada com seus pais no Kibutz Be’eri, uma das comunidades mais atingidas, quando terroristas invadiram sua casa e a sequestraram na manhã de 7 de outubro. Seus pais foram mortos no ataque.
Reféns que foram liberados durante um cessar-fogo em novembro disseram que ela lhes ensinou exercícios de meditação e yoga para ajudá-los a sobreviver no cativeiro.
Alexandre Lobanov, 33 anos
Lobanov era casado e pai de uma criança de dois anos e de um bebê de cinco meses, nascido enquanto ele estava em cativeiro. Ele também foi sequestrado no festival de música, onde trabalhava como gerente de bar.
O fórum, citando testemunhas, disse que ele ajudou a evacuar as pessoas do festival e correu com outras pessoas antes de ser sequestrado. Dizia que os outros conseguiram escapar.
Almog Sarusi, 27 anos
O fórum descreveu Sarusi como uma “pessoa vibrante e positiva que adorava viajar por Israel em seu jipe branco e com seu violão”. Ele estava no festival de música com sua namorada de cinco anos, que foi morta no ataque.
O fórum disse que Sarusi ficou com ela depois que ela foi ferida e depois foi sequestrado.
Ori Danino, 25 anos
Danino, nascido em Jerusalém, era o mais velho de cinco irmãos e planejava estudar engenharia elétrica. “Ori era conhecido por sua ambição, amor pelas pessoas e era querido por todos. Ele amava a natureza e era muito prestativo”, disse o fórum.
De acordo com o fórum, ele foi sequestrado no festival Nova enquanto voltava e tentava ajudar outras pessoas a escapar.