Por Agência EFE
O número de mortes provocadas pela onda de calor e umidade que afeta a província de Quebec, no Canadá, subiu nesta quinta-feira (5) para 33, informaram as autoridades do país.
O serviço de saúde de Montreal, cidade mais populosa de Quebec, afirmou que 18 pessoas morreram desde a última sexta-feira, quando teve início a pior onda de calor na região em décadas.
As demais vítimas foram registradas nos arredores de Montreal.
A secretária de Saúde Pública de Quebec, Lucie Charlebois, disse que nenhuma das mortes ocorreu em hospitais públicos. A maior parte das vítimas já tinha problemas médicos, como dificuldades respiratórias, e não possuíam ar-condicionado em suas casas.
As autoridades de Quebec estão recomendando que as pessoas limitem as atividades físicas, evitem sair à rua se têm algum problema de saúde e fiquem em ambientes refrigerados.
Hoje, a emissora pública canadense CBC disse que a grande procura por aparelhos de ar e ventiladores já está provocando a falta desses produtos nas lojas de Quebec. A Prefeitura de Montreal criou centros climatizados para que os moradores possam encontrar alívio às altas temperaturas da cidade.
O Serviço Meteorológico do Canadá advertiu que as temperaturas e a umidade continuarão extremas hoje na região de Montreal e que a concentração de ozônio também vai aumentar, o que dificulta a respiração de pessoas que sofrem de asma ou doenças coronárias. Os meteorologistas disseram que os termômetros vão bater hoje os 35 graus centígrados em Montreal e que o “Humidex”, o índice utilizado no Canadá para descrever a sensação térmica, ficará entre 40 e 45 na cidade, números que são considerados perigosos.