O número de mortes registradas na Turquia e Síria por causa dos terremotos ocorridos uma semana atrás passou de 35 mil, de acordo com dados levantados nos dois países e divulgados na sexta-feira (10).
Ao todo, 31.643 faleceram e outras 80 mil ficaram feridas na Turquia, por causa dos abalos de 7,8 e 7,6 graus na escala Richter que correram no sudeste do país entre a noite de domingo (5 de fevereiro) e a manhã da última segunda-feira.
Já na Síria, foram contabilizadas 3.575 vítimas, chegando a um número conjunto de 35.218.
Os números na Turquia foram divulgados pela agência turca de emergências Afad e chegam no dia em que pessoas com vida com resgatadas dos escombros de alguns dos milhares de edifícios que desabaram nas dez províncias mais afetadas pelos terremotos.
Entre as sobreviventes está uma mulher de 40 anos, que foi localizada com vida após mais de 170 debaixo do que sobrou de uma edificação na cidade de Gaziantep.
Apesar da esperança dos resgates, a estimativa é de um grande aumento na contagem de mortos.
O geofísico Ahmet Ovgun Ercan, professor da Universidade Técnica de Istambul estimou que 155 mil corpos podem estar soterrados nos escombros na Turquia.
Na Síria, tanto o governo, como a organização de socorristas Capacetes Brancos, deixaram de atualizar os balanços de mortos e feridos.
Outras fontes citam números mais elevados, como o denominado Governo de Salvação, da aliança islâmica Organismo da Libertação do Levante, que controla boa parte da província noroeste síria de Idlib, último bastião opositor local.
Segundo o grupo, nas regiões em que mantêm domínio, há mais mortos do que os Capacetes Brancos reportam em todas as aras rebeldes.
As autoridades turcas informaram que cerca de 158 mil pessoas foram evacuadas para outras províncias.
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