O total de mortos em Israel já passa de 800 desde o brutal ataque efetuado pelos terroristas do Hamas por terra, mar e ar no sábado, enquanto as mortes na Faixa de Gaza totalizam 560, no terceiro dia de guerra entre Israel e os terroristas.
O Ministério da Saúde israelense afirmou que o total de feridos é de 2.506, incluindo 376 em estado grave, devido à agressão dos terroristas palestinos e ao lançamento de mais de 4.400 projéteis a partir do enclave, embora a maioria tenha sido interceptada.
Em Gaza, pelo menos 2.751 ficaram feridas, de acordo com a última contagem do Ministério da Saúde do enclave, que desde ontem vem sofrendo intensos bombardeios da aviação israelense, que atacou inúmeras infraestruturas utilizadas pelo Hamas.
O Hamas afirmou que os bombardeios causaram a morte de pelo menos quatro reféns israelenses, dentre as 100 pessoas que o grupo terrorista sequestrou no sábado, durante sua ação em território israelense, onde massacraram e raptaram civis em 20 comunidades adjacentes à Faixa.
“Os bombardeios da ocupação durante a noite e hoje na Faixa de Gaza provocaram a morte de quatro prisioneiros inimigos e o martírio daqueles que os mantiveram cativos”, disse Ay Ubaida, porta-voz das Brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciou nesta segunda-feira que ordenou o “cerco total” da Faixa de Gaza, o que significa que o enclave palestino ficará “sem fornecimento de eletricidade, alimentos e combustível”, como medida de retaliação nesta guerra.
“Dei uma ordem: Gaza estará sob cerco total. Estamos combatendo terroristas bárbaros e responderemos de acordo”, disse o ministro.
O Exército confirmou recentemente que recuperou o controle de todas as áreas ocupadas há dois dias pelos terroristas, mas alertou que ainda podem existir terroristas escondidos nelas, com os quais têm havido “intensas trocas de tiros”.
Israel declarou-se em estado de guerra no sábado, depois de o Hamas ter lançado um ataque múltiplo em uma escala sem precedentes, por terra, mar e ar, que apanhou o país de surpresa com o lançamento de projéteis e incursões terrestres em solo israelense, onde dezenas de cidadãos foram mortos ou sequestrados.
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