Subiu para 14 o número de mortos, enquanto mais de 450 ficaram feridos na nova onda de explosões de dispositivos de comunicação no Líbano ocorrida nesta quarta-feira (18), de acordo com o Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde Pública do país.
Segundo um comunicado do departamento governamental, que a transferência dos feridos para os hospitais está quase concluída. O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, também confirmou, pouco tempo depois do incidente, em declarações à imprensa, que o fluxo de vítimas para os hospitais havia diminuído.
“Durante a minha visita ao Ministério da Saúde hoje, ouvimos a notícia das novas explosões e vimos com nossos próprios olhos como os hospitais estavam funcionando. Menos feridos estão chegando aos hospitais, eles quase pararam (de chegar)”, disse o governante, que condenou esse “crime coletivo”.
Em nota, a Defesa Civil libanesa comunicou que suas equipes estavam envolvidas na extinção de incêndios que eclodiram em dezenas de edifícios e veículos no leste do Vale do Beqaa, no sul do país e nos subúrbios do sul de Beirute.
Com base na contagem da entidade, somente na província de Nabatieh, no sul do país, 60 casas e estabelecimentos, além de 15 carros e dezenas de motocicletas foram queimados por explosões de “dispositivos sem fio e leitores de impressões digitais”.
Também foram registrados incêndios em menor escala nos distritos administrativos de Beqaa (leste), Baalbek-Hermel (leste) e sul do Líbano, bem como nos subúrbios do sul de Beirute, todos redutos do grupo terrorista Hezbollah.
A nova onda de explosões ocorreu apenas 24 horas depois que outra, causada por milhares de pagers nas mãos de membros do Hezbollah, matou 12 pessoas e feriu 2.800 nas regiões controladas pelo Hezbollah, de acordo com o último relatório oficial. O ataque de terça-feira foi atribuído a Israel e também resultou em vítimas civis, incluindo duas crianças que foram mortas.