O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou na terça-feira (23) sua defesa da “união continental”, por ocasião do 15º aniversário da assinatura do tratado constitutivo da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
“O comandante (Hugo) Chávez promoveu, em um dia como hoje, a criação da Unasul, retomando a premissa de uma grande pátria traçada por nosso libertador Simón Bolívar. Ainda estamos travando essa luta, a Revolução Bolivariana defende a ideia da união continental, por um futuro de paz e justiça para nossos povos”, escreveu o líder venezuelano em sua conta no Twitter.
O bloco nasceu em 2008 promovido por Chávez e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entanto, em 2017, a Unasul entrou em crise, quando os 12 países-membros não conseguiram chegar a um acordo sobre um novo secretário-geral, situação que foi agravada pelas posições conflitantes sobre a crise venezuelana.
Entre 2018 e 2020, vários Estados latino-americanos, entre eles Brasil e Argentina, então governados por presidentes alinhados à direita, decidiram deixar o bloco, alegando que era ideologizado.
Por isso, a Unasul, na qual permaneceram apenas Guiana, Suriname, Bolívia, Venezuela e Peru, ficou desativada na prática.
Neste ano, Brasil e Argentina anunciaram seu retorno à organização e, no início de abril, autoridades de ambas as nações se reuniram em Buenos Aires para tratar os “desafios para reativar” a Unasul, segundo informou na ocasião a chancelaria argentina.
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