Por Agência EFE
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu nesta quarta-feira (12) aos países ocidentais que se unam ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na luta contra o Irã, cujo regime qualificou de “terrorista”.
Um dia depois da lembrança dos 17 anos dos atentados contra as Torres Gêmeas de Nova Iorque e o Pentágono em Washington, Netanyahu afirmou no começo da reunião semanal com seu gabinete que a atuação do mundo contra o terrorismo islâmico não é suficiente.
Netanyahu lembrou que aquele atentado de 2011 foi realizado pela Al Qaeda. “A Al Qaeda passou a tocha para o Estado Islâmico (EI), ao mesmo tempo em que o Irã promove o terrorismo internacional”.
O chefe do governo israelense afirmou, como ameaças ao mundo, os “xiitas radicais liderados pelo Irã” e os “sunitas radicais dirigidos pelo EI” têm um único objetivo: “eliminar as sociedades livres como as conhecemos, eliminar Israel e, ao final, eliminar o Ocidente e outros também”.
Netanyahu afirmou que o mundo luta contra o EI, mas não contra o Irã. “Ao contrário, o que vemos é o Irã mandando células terroristas à Europa, líderes europeus tranquilizando e se reconciliando com o Irã” e lembrou que Israel está em constante cooperação com outros países para evitar ataques terroristas.