Por Agência EFE
A nave espacial russa Soyuz MS-17, com três tripulantes a bordo, se acoplou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira, pouco mais de três horas após decolar do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
O acoplamento com o segmento russo da ISS ocorreu às 5h48 (horário de Brasília), quando voava sobre o mar Mediterrâneo, quatro minutos antes do previsto, segundo a transmissão ao vivo da manobra.
A Soyuz MS-17, na qual viajavam os cosmonautas russos Sergey Ryzhikov e Sergey Kud-Sverchkov e a astronauta da Nasa Kathleen Rubins – que hoje completa 42 anos -, havia decolado às 3hh45 de Baikonur, em um foguete Soyuz-2.1a.
Este foi o primeiro voo tripulado da história a chegar à ISS em pouco mais de três horas, após dar duas voltas ao redor da Terra. O esquema, calculado e modelado há tempos, foi testado previamente com cinco cargueiros espaciais Progress, e a tripulação foi treinada para administrar a rota sem problemas.
Ryzhikov, comandante do voo, afirmou na terça-feira passada, com humor, que a tripulação chegaria à ISS “mais rápido” do que se saísse dos arredores de Moscou até o cosmódromo de Baikonur.
Em pouco mais de duas horas, após abrir as comportas, os tripulantes, que permanecerão no espaço por seis meses, foram recebidos pelos atuais inquilinos da ISS: os cosmonautas russos Anatoli Ivanishin e Ivan Vagner e o astronauta da NASA Chris Cassidy.
Esse trio abandonará a plataforma orbital no próximo dia 21, a bordo da Soyuz MS-16, que chegou à ISS no dia 9 de abril. A nova tripulação continuará trabalhando em centenas de experimentos biológicos, biotecnológicos e física.
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