Nave Soyuz MS-17 se acopla à Estação Espacial Internacional

14/10/2020 20:59 Atualizado: 14/10/2020 20:59

Por Agência EFE

A nave espacial russa Soyuz MS-17, com três tripulantes a bordo, se acoplou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira, pouco mais de três horas após decolar do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

O acoplamento com o segmento russo da ISS ocorreu às 5h48 (horário de Brasília), quando voava sobre o mar Mediterrâneo, quatro minutos antes do previsto, segundo a transmissão ao vivo da manobra.

A Soyuz MS-17, na qual viajavam os cosmonautas russos Sergey Ryzhikov e Sergey Kud-Sverchkov e a astronauta da Nasa Kathleen Rubins – que hoje completa 42 anos -, havia decolado às 3hh45 de Baikonur, em um foguete Soyuz-2.1a.

Este foi o primeiro voo tripulado da história a chegar à ISS em pouco mais de três horas, após dar duas voltas ao redor da Terra. O esquema, calculado e modelado há tempos, foi testado previamente com cinco cargueiros espaciais Progress, e a tripulação foi treinada para administrar a rota sem problemas.

Ryzhikov, comandante do voo, afirmou na terça-feira passada, com humor, que a tripulação chegaria à ISS “mais rápido” do que se saísse dos arredores de Moscou até o cosmódromo de Baikonur.

Em pouco mais de duas horas, após abrir as comportas, os tripulantes, que permanecerão no espaço por seis meses, foram recebidos pelos atuais inquilinos da ISS: os cosmonautas russos Anatoli Ivanishin e Ivan Vagner e o astronauta da NASA Chris Cassidy.

Esse trio abandonará a plataforma orbital no próximo dia 21, a bordo da Soyuz MS-16, que chegou à ISS no dia 9 de abril. A nova tripulação continuará trabalhando em centenas de experimentos biológicos, biotecnológicos e física.

Apoie nosso jornalismo independente doando um “café” para a equipe.

Veja também: