Por Agência EFE
Moscou voltou neste sábado (19) a registrar um novo recorde diário de casos da Covid-19, com mais 9.120 infecções, de acordo com dados divulgados pelo centro operacional de combate à pandemia.
São 64 casos a mais que ontem, até então pior dia da crise sanitária na capital russa, onde até agora 1,28 milhão de residentes foram infectados pelo vírus SARS-CoV-2.
O prefeito da cidade, Sergey Sobyanin, declarou ontem que quase 90% dos moscovitas agora diagnosticados com a doença infecciosa foram infectados com a cepa delta, de origem indiana. O pico de infecções levou a prefeitura a ordenar na última quarta-feira a vacinação compulsória de pelo menos 60% dos funcionários do setor de serviços e a reforçar outras medidas de saúde, tais como a proibição de eventos que reunissem mais de 1 mil pessoas.
Além disso, foram confirmadas mais 76 mortes por Covid-19 na capital. Em todo o país, o número de novos casos confirmados de covid-19 atingiu 17.906 nas últimas 24 horas, o maior número desde 31 de janeiro.
Desde o início da pandemia, houve 5,29 milhões de contágios em toda a Rússia, com 128.911 mortes. Além da cidade de Moscou, quatro outras jurisdições decretaram a vacinação obrigatória para certas categorias de pessoas, a fim de conter as infecções: o estado de Moscou, Kemerovo, Sakhalin e Tula.
Até esta semana, as autoridades russas, incluindo o presidente Vladimir Putin, haviam insistido na natureza voluntária da vacinação, mas o agravamento da situação da epidemia e a relutância de parte da população em ser vacinada levou a uma revisão desta abordagem.
Segundo o portal “Gogov.ru”, um site que fornece dados atualizados e detalhados por região sobre o número de imunizações no país, até hoje na Rússia foram vacinadas 19,56 milhões de pessoas, o que representa 13,38% da população. Em Moscou, o percentual sobe para 14,2%, com 1,8 milhão de vacinados.
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