Uma missão da Força Aérea Paraguaia (FAP), composta por 23 militares e quatro aeronaves, partiu nesta sexta-feira (1º) com destino a Natal, capital do Rio Grande do Norte, para participar pela primeira vez do exercício militar internacional Cruzex, informou nesta sexta-feira o Ministério da Defesa do Paraguai.
Da Primeira Brigada Aérea localizada na cidade paraguaia de Luque, três aeronaves Tucano AT-27 e uma aeronave Casa 212 partiram para a Base Aérea de Natal, juntamente com a tripulação denominada ‘Esquadrão Gauraní’ para fazer parte do treinamento no Exercício Multinacional Cruzex 2024, um dos testes aéreos internacionais mais importantes da América Latina.
O exercício militar, que decorrerá de 3 a 15 de novembro, reunirá mais de 100 aeronaves e cerca de 2 mil militares de 16 países de América, África e Europa.
O ministro da Defesa do Paraguai, Óscar González, disse na cerimônia de despedida da base aérea que para o governo do Paraguai é “um orgulho especial” poder participar não apenas como observadores, mas com aeronaves e pilotos.
“Tenho certeza de que as Forças Armadas do Paraguai, com sua participação neste exercício, confirmarão ainda mais seu prestígio internacional”, expressou.
O ministro disse ainda a importância de “ser treinado para participar em operações com recurso a elementos de combate” para enfrentar “novas ameaças”.
O Ministério da Defesa afirmou em comunicado que o Cruzex 2024, mais do que um exercício de treino aéreo, “é uma demonstração de cooperação e força entre as nações” para garantir que as forças aéreas estejam preparadas “para responder” em tempos de paz ou de conflito.
Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Portugal e Estados Unidos participarão com suas aeronaves, enquanto Alemanha, Bolívia, Canadá, África do Sul, Itália e Suécia participarão como observadores, informou a FAP em um comunicado.
Para esta edição, os componentes do domínio cibernético e espacial foram incorporados às operações onde está prevista a realização de 1,5 mil horas de voo.
A Cruzex é organizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2002 e tem como objetivo simular cenários complexos de guerra para trabalhar em colaboração com forças aéreas de diversos países.