Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Na sexta-feira (4), o Partido Republicano de Michigan informou estar preocupado com relação a um memorando, enviado pela secretária de Estado de Michigan, Jocelyn Benson, no qual diz que “está pressionando pela eliminação em massa dos dados eleitorais”.
O memorando se referia ao software Electronic Poll Book e aos arquivos contidos em laptops e drives USB usados durante a eleição.
O escritório da secretária Benson estaria pressionando funcionários nos condados de Michigan para “deletar o software Electronic Poll Book e arquivos associados”, em meio a pedidos para auditar a eleição.
O Partido Republicano provavelmente estava se referindo ao memorando publicado no dia 1º de dezembro do Michigan Bureau of Elections, que é supervisionado pelo escritório de Benson.
O memorando afirma que “o software [Electronic Poll Book] e os arquivos associados devem ser excluídos de todos os dispositivos até o sétimo dia após a apuração final e certificação da eleição (30 de novembro de 2020).”
No entanto, o Partido Republicano sinalizou o memorando e o processo como preocupantes.
“A ação da secretária Benson de solicitar a exclusão dos dados eleitorais em meio a chamadas bipartidárias por uma auditoria é apenas outro exemplo de como ela coloca a política partidária sobre o que é melhor para Michigan”, disse a presidente do Partido Republicano de Michigan, Laura Cox, em comunicado na sexta-feira (4/12).
O Partido Republicano observou ainda que, devido a supostas irregularidades em todo o estado, uma auditoria é necessária.
Cox declarou: “Com as irregularidades eleitorais crescentes em todo o estado, é vital que façamos essa auditoria antes que qualquer dado eleitoral seja apagado. A decisão da secretária Benson de excluir esses dados antes de uma auditoria levanta uma questão séria: o que os democratas estão escondendo?”
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