Membro do Conselho da Pfizer afirma que a pandemia pode acabar em janeiro nos EUA

'Até 4 de janeiro, esta pandemia pode muito bem ter acabado, pelo menos no que se refere aos Estados Unidos, depois de passarmos pela onda Delta de infecções'

08/11/2021 21:16 Atualizado: 09/11/2021 04:25

Por Jack Phillips

O ex-comissário da Food and Drug Administration (FDA) e atual membro do conselho da Pfizer, Scott Gottlieb, afirma acreditar que a pandemia da COVID-19 pode acabar em janeiro de 2022, nos Estados Unidos.

“Acredito, que o ponto crucial, é, que esses mandatos que serão colocados em prática até 4 de janeiro, realmente estão colocando um fim nesta pandemia”, afirmou Gottlieb sexta-feira na CNBC, referindo-se ao prazo estipulado pelo presidente Joe Biden para os mandatos que requerem vacinação ou teste semanal para várias empresas privadas.

Gottlieb acrescentou que “até 4 de janeiro, esta pandemia pode muito bem ter acabado, pelo menos no que se refere aos Estados Unidos, depois de passarmos pela onda Delta de infecções. E entrarmos em uma fase mais endêmica desse vírus”. O ex-comissário da FDA na era Trump, estava se referindo à variante Delta da COVID-19, que é causada pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês).

Ele também apontou os tratamentos, incluindo um comprimido de sua empresa, a Pfizer, anunciado recentemente, que pode reduzir a taxa de hospitalização da COVID-19 em 89 por cento.

“Assim que superarmos essa onda de infecções da variante Delta, ao longo dos próximos dois meses, acredito que esse terapêutico e outras inovações que vimos chegando ao mercado realmente marcarão o fim da pandemia nos Estados Unidos”, afirmou Gottlieb. “Precisamos pensar em como colocar esse sinal de vitória ao lado da Casa Branca”.

O Reino Unido se tornou esta semana o primeiro país a aprovar a pílula de tratamento para a COVID-19 da gigante farmacêutica Merck.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde da Grã-Bretanha recomendou o medicamento, molnupiravir, para uso em pessoas infectadas com a COVID-19 que apresentem sintomas leves à moderados e pelo menos um fator de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como obesidade, diabetes em idade avançada e doenças cardíacas.

Ele será administrado o mais rápido possível após um teste positivo para a COVID-19 e dentro de cinco dias após o início dos sintomas, declarou o regulador, citando dados clínicos.

Os tratamentos para combater a pandemia até agora se concentraram principalmente nas vacinas, embora vários estudos tenham mostrado que as vacinas não evitam totalmente a propagação do vírus. Outras opções, incluem o antiviral infundido da Gileadi, o remdesivir, e o esteróide genérico dexametasona, com doses administradas somente após o paciente ter sido hospitalizado.

Na quinta e na sexta-feira, cerca de uma dúzia de estados, empresas e outras organizações entraram com ações judiciais contra a ordem do presidente Joe Biden de que todos os empregadores têm até 4 de janeiro para exigir que seus trabalhadores sejam vacinados ou se submetam a testes semanais, bem como uma ordem para que contratantes federais ordenem vacinas na mesma data.

A Reuters contribuiu para esta reportagem.

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