Por Agência EFE
O secretário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, cancelou uma viagem que faria à China este mês para tratar de assuntos de segurança devido à crescente tensão entre os dois países, informaram à Agência EFE fontes do Pentágono.
Por sua vez, a emissora “CNN”, que citou fontes oficiais, indicou que o cancelamento desta visita, cujas datas não chegaram a ser anunciadas, se deve à escalada de tensão entre ambos os países nos últimos meses por vários assuntos, entre eles a guerra comercial.
Desde 24 de setembro, os Estados Unidos impuseram tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, na terceira rodada de sanções de Washington à China.
O regime ditatorial comunista chinês respondeu a essa medida aplicando taxas sobre US$ 60 bilhões em produtos agrícolas norte-americanos.
Além disso, em meados de setembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou publicamente a China de tentar influenciar as eleições legislativas que acontecerão em novembro.
Já em um plano estritamente militar, também teve influência no cancelamento da viagem a decisão de Washington de impor sanções à companhia Equipment Development Department (EDD) — responsável pelas armas e o equipamento do exército da China — e seu diretor, Li Shangfu, por ter comprado armamento da empresa estatal Rosoboronexport, a maior exportadora russa de armamento.
O regime chinês reagiu convocando o embaixador norte-americano em Pequim, Terry Branstad, a quem foi apresentada uma queixa formal por esta medida.