Por Bruna Medeiros Uaqui, Terça Livre
Na Grã-Bretanha, um grupo de hospitais está introduzindo linguagem neutra nos departamentos de maternidade e forçando a mudança de termos tradicionais para ser “inclusivo” com mulheres que se dizem homens e vice-versa.
Parteiras foram instruídas a atualizar vários termos relativos a mulheres e à anatomia exclusivamente feminina.
Haverá a substituição de “breastfeeding” por “chestfeeding“, sendo “breast” palavra relativa unicamente ao seio feminino que contém glândula mamária, substituído por “chest”, palavra que remete a peito com mamilo, parte do corpo comum a homens e mulheres.
Ou seja, na nova linguagem a amamentação não será feita por “seios femininos”, mas por “peito humano”.
Da mesma forma, querem trocar “breastmilk” por “human milk”, “chestmilk”, “milk from the feeding mother or parent”.
“Leite materno” por “leite humano”, ou “leite de peito” ou “leite da mãe ou dos pais que estão amamentando”.
O site Bristol Live noticiou que foi solicitado aos funcionários que usem linguagem neutra em detrimento dos termos tradicionais, garantindo que “todos os grupos sejam representados”.
Inclusive, o departamento de serviços de maternidade, terá seu nome rebatizado para “serviços perinatais”, sendo perinatal um termo neutro e relacionado aos acontecimentos ou fenômenos ocorridos no período do nascimento.
Outros termos como “mulher” e “pai” também serão substituídos por “mulher ou pessoa” e “pai”, “co-pai” ou “segundo pai biológico”, respectivamente.
Por detrás da narrativa inclusiva e cheia de boas intenções há de se notar uma tentativa de retirar da natureza feminina a exclusividade óbvia e orgânica sobre maternidade, parto e amamentação.
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