Por Bruna de Pieri, Terça Livre
O protesto contra a restrição do direto ao porte e à posse de armas que ocorreu na Virgínia nesta segunda-feira (20) terminou de forma pacífica.
As manifestações foram realizadas na capital do estado, Richmond, e de acordo com os jornais internacionais, reuniram cerca de 6 mil pessoas na área designada para a marcha e outras 16 mil em outros locais.
Parte dos manifestantes usava trajes camuflados e carregava fuzis. Muitos optaram por não entrar na região oficial da marcha, onde a proibição de armas estava em vigor, ocupando assim as ruas dos arredores.
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De acordo com o Washington Post, nenhum incidente foi registrado, exceto a prisão de uma mulher de 21 anos acusada de usar uma máscara em público. Era “esperado” que houvesse uma tragédia armada ou conflitos, mas nada disso aconteceu.
O motivo da marcha é que nas eleições do ano passado, o governador da Virginia, o democrata Ralph Northam, prometeu implementar leis para aumentar o controle de armas no estado em 2020.
A medida incluiria limitar a compra de armas de mão para uma por mês, banir armas e silenciadores do tipo militar, permitir que localidades banissem armas em espaços públicos e uma lei de “alerta vermelho” que permitiria que autoridades tomassem temporariamente armas de quem fosse considerado uma ameaça.
Semana passada, o governador decretou estado de emergência temporário para proibir o porte de armas de fogo e de outros tipos durante os protestos na praça do capitólio, a sede do governo local, temendo que grupos extremistas e supremacistas brancos perturbassem a manifestação pacífica.