Por Jack Phillips
França, Grécia e Portugal se tornaram os últimos países europeus a relaxar as restrições relacionadas à COVID-19, com os três países diminuindo as exigências para viagem.
Por exemplo, turistas vacinados não precisarão fornecer um teste da COVID-19 negativo para entrar, embora pessoas não vacinadas o façam. A Grécia também abandonou os requisitos de testes pré-partida.
As autoridades francesas anunciaram esta semana que o país abandonaria a exigência de um teste negativo da COVID-19 para pessoas vacinadas de fora da União Europeia.
“Nós novamente exigimos testes em dezembro devido à variante Ômicron. Nos próximos dias, anunciaremos que os testes não são mais necessários para pessoas vacinadas”, afirmou Clement Beaune, do Ministério da Europa e Relações Exteriores, à TV France 2, na terça-feira.
O relaxamento adicional das regras ocorre junto ao abandono da Suécia, Noruega, Dinamarca, Reino Unido, Irlanda e República Tcheca às regras domésticas para a COVID-19, incluindo, em alguns casos, passaportes de vacinação.
No início deste mês, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, anunciou que o país suspenderá todas as restrições da COVID-19 até meados de fevereiro.
Marin afirmou que o levantamento das restrições deve ser feito de maneira gradual, argumentando que a pandemia da COVID-19 ainda está colocando uma “carga relativamente alta” nos recursos hospitalares. “É por isso que quero que desistamos deles o mais rápido possível”, declarou durante um evento com repórteres, conforme relatado pelo Helsinki Times.
“Ninguém pode saber o que vai acontecer em dezembro. Mas prometemos aos cidadãos da Dinamarca que só teremos restrições se forem realmente necessárias e as eliminaremos assim que pudermos”, relatou o ministro da Saúde da Dinamarca, Magnus Heunicke, à CNN no final de janeiro. “Isso é o que está acontecendo agora”.
Os passaportes de vacinação da COVID-19 para restaurantes, bares e outros locais, bem como os mandatos de máscaras internas, estão terminando em todo o país nórdico, acrescentou. A Dinamarca foi o primeiro país da União Europeia a suspender todas as restrições, no dia 10 de setembro.
No início de janeiro, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou o fim de algumas restrições relacionadas à COVID-19 na Inglaterra, como passaportes, mandatos de máscara e restrições de trabalho. Os governos da Escócia e do País de Gales também anunciaram na época a remoção de certas restrições da Ômicron, embora o uso obrigatório de máscaras internas e os passes da COVID permaneçam em vigor.
Dias depois, a liderança da República da Irlanda anunciou certificados para a COVID-19, distanciamento social, limites de capacidade e toque de recolher.
Taoiseach Micheal Martin comentou: “Os seres humanos são seres sociais e nós irlandeses somos mais sociais do que a maioria. Enquanto estamos ansiosos para esta primavera, precisamos nos ver novamente. Precisamos ver o outro sorrir. Precisamos cantar novamente”.
Em 20 de janeiro, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez afirmou a repórteres que a União Europeia deveria abordar a COVID-19 da mesma maneira que aborda a gripe, pois estudos e dados frequentes mostraram que a variante Ômicron é muito menos virulenta do que as variantes anteriores.
“O que estamos dizendo é que nos próximos meses e anos, teremos que pensar, sem hesitação e de acordo com o que a ciência nos diz, como gerenciar a pandemia com diferentes parâmetros”, afirmou ele no dia 17 de janeiro, de acordo com a Associated Press.
Mas na Áustria, o presidente Alexander Van der Bellen, assinou uma lei controversa que introduz um mandato nacional de vacinação contra a COVID-19 para adultos, o que inclui multas. Aqueles sem comprovante de vacinação ou isenção enfrentam uma multa inicial de 600 euros (R$ 3.582) e multas adicionais de até 3.600 euros (R$ 21.493). Os indivíduos podem ser multados em até quatro vezes por ano, e a lei durará até janeiro de 2024.
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