Por Bruna de Piere – Terça Livre
Mais de 245 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo perseguição por seguirem a Jesus Cristo, de acordo com a organização “Portas Abertas”, que anualmente divulga a lista de perseguição contra cristãos.
A Lista Mundial da Perseguição (LMP) classifica os 50 países mais hostis contra os cristãos. Muitos sequer podem declarar sua fé publicamente.
De acordo com o instituto “Portas Abertas”, o número estimado é calculado por meio de um questionário aplicado a cristãos locais.
Ainda que existam comunidades cristãs secretas em sociedades islâmicas, budistas, hinduístas e comunistas no mundo todo, dos 10 primeiros países da Lista Mundial da Perseguição 2020, oito são islâmicos, e em todos, cristãos ex-muçulmanos enfrentam retaliação caso a nova crença se torne conhecida.
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Na tentativa de responder à questão se o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, a pesquisa do Pew Research Center é considerada normativa.
Ao que aparentam esses dados, os cristãos e os muçulmanos são mais ou menos confrontados de modo semelhante por meio do assédio. A equipe de pesquisa da Portas Abertas, no entanto, afirma que o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, já que avalia também o tipo de assédio e sua gravidade.
De acordo com “Portas Abertas”, o número de cristãos perseguidos inclui aqueles que são confrontados com outras formas de hostilidade do que apenas a violência isolada. Também, em alguns países, a perseguição afeta todos os cristãos, qualquer que seja sua denominação.
“Em outras nações, ela afeta apenas uma parte da comunidade cristã, a qual se difere em algum aspecto das outras denominações. Sendo um cristão, por exemplo, menos ativo no evangelismo e/ou em outras atividades públicas que outros, chama para si menos atenção e é menos confrontado”, informa o instituto.
“A perseguição também pode depender da região do país onde vivem os cristãos. Áreas dominadas pelos muçulmanos em países de maioria cristã podem exercer uma forte pressão sob os cristãos, até mesmo cometer atos de violência contra eles, mesmo que o país seja de maioria cristã”, conclui a pesquisa.
A perseguição religiosa ocorre quando:
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não têm seus direitos de liberdade religiosa garantidos;
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a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;
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são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los;
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são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa de sua fé;
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são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.