O presidente Donald Trump ganhou um importante reconhecimento em uma pesquisa feita com economistas sobre o impacto de seu primeiro ano de governo no mercado de ações, no crescimento econômico e na criação de empregos, de acordo com um estudo realizado pelo Wall Street Journal.
Dos 68 economistas pesquisados, quase 90% concordaram que Trump teve impacto fortemente positivo ou algo positivo no mercado de ações.
Além disso, 76% concordaram que o presidente teve um impacto fortemente positivo ou algo positivo no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e 63% disseram ter percebido um impacto muito positivo ou algo positivo na criação de empregos.
A maioria dos economistas afirmaram que Trump teve um efeito neutro ou positivo no crescimento financeiro em longo prazo e um impacto em grande parte neutro sobre a estabilidade financeira.
“Definitivamente, há o sentimento na comunidade empresarial de que as ações do presidente relativas aos impostos e regulações levaram a um ambiente mais favorável para que o crescimento ocorra”, disse Chad Moutray, economista-chefe da Associação Nacional de Fabricantes, para o The Wall Street Journal.
The Stock Market has been creating tremendous benefits for our country in the form of not only Record Setting Stock Prices, but present and future Jobs, Jobs, Jobs. Seven TRILLION dollars of value created since our big election win!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 7, 2018
Este período, Trump obteve uma pontuação positiva ou neutra na maioria das categorias, enquanto o presidente Barack Obama recebeu, há um ano, avaliações negativas ou neutras quanto ao crescimento do PIB e ao crescimento de longo prazo na mesma época.
Desde que Trump assumiu o cargo, o desemprego caiu para o nível mais baixo em 17 anos, o mercado de ações está no ponto mais alto de todos os tempos e o PIB está crescendo mais rápido do que o estimado.
A maioria dos economistas também argumentam que o pacote de reformas fiscais de Trump impulsionará a economia por pelo menos vários anos, de acordo com o The Wall Street Journal. Esse impulso pode ser uma bênção para os republicanos que o apoiaram, quando ocorrerem as próximas eleições, e a ruína para os democratas dos quais nenhum votou pelos cortes de impostos.
Do you notice the Fake News Mainstream Media never likes covering the great and record setting economic news, but rather talks about anything negative or that can be turned into the negative. The Russian Collusion Hoax is dead, except as it pertains to the Dems. Public gets it!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 16, 2018
“Você percebe como são as falsas notícias da mídia tradicional? Ela não gosta de cobrir os acertos e triunfos econômicos em suas reportagens, e ela fala sobre tudo o que é negativo ou pode se transformar em algo negativo. O engano da colusão com a Rússia está morto, menos para os democratas. O público sabe disso”, escreveu Trump em seu Twitter em 16 de janeiro.
A lei de redução de impostos significou a entrega de títulos diretos de até 3.000 dólares a mais de 2 milhões de trabalhadores norte-americanos, de acordo com uma lista mantida pelo grupo Americans for Tax Reform.
Muitas empresas também estão aumentando os salários mínimos, comprometendo-se a investir mais nos Estados Unidos, diretamente como resultado da reforma tributária, disse Liz Peek, colunista do The Fiscal Times, Fox News e The New York Times.
Os democratas minimizaram o sucesso dos títulos diretos. A líder da oposição Nancy Pelosi (Democratas da Califórnia) Classificou os títulos de “migalhas” e os definiu como “patéticos”. No entanto, contraditoriamente, Pelosi comemorou um corte de impostos de 40 dólares, garantido pelo presidente Barack Obama em 2011, chamando-o de “uma vitória para todos os americanos” e que “fez a diferença”, relatou a Fox.
De qualquer forma, as reações dos democratas à lei fiscal e às políticas da Trump, somadas à intensa campanha da mídia, estão tendo impacto na opinião pública.
Como resultado, apesar do que a maioria dos economistas pesquisados pelo jornal dizem, 49% dos norte-americanos dão crédito a Obama pelas mudanças positivas na economia, enquanto apenas 40% atribuem isso a Trump, de acordo com um estudo do grupo Quinnipiac.
Dos entrevistados por Quinnipiac, 23% eram republicanos e 34% democratas, uma diferença de 11 pontos que poderia inclinar a opinião pública a favor de Trump se fosse corrigida.
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