O ditador da China, Xi Jinping, se reuniu nesta quarta-feira em Pequim com o homólogo da Venezuela, Nicolás Maduro, que está em visita oficial ao país asiático desde o último dia 8.
Os dois líderes concordaram em elevar o nível das relações entre seus países para uma “associação estratégica contra todas as probabilidades”, informou a emissora estatal chinesa CCTV.
Em uma reunião no Grande Palácio do Povo, Xi expressou apoio aos esforços venezuelanos para manter “a soberania, a dignidade nacional e a estabilidade social do país, bem como para resistir à interferência externa” e deu as boas-vindas a Maduro na sua quinta visita à China desde que assumiu o cargo em 2013, que “refletem a amizade fraterna” entre os dois países, segundo o mandatário do país asiático.
O ditador chinês afirmou que Pequim e Caracas são “bons amigos e parceiros” que “confiam um no outro” e cooperam em vários campos e recordou que o próximo ano marcará 50 anos desde o estabelecimento de relações diplomáticas entre as duas nações.
Xi afirmou que a China sempre viu o desenvolvimento das relações com a Venezuela a partir de uma “perspectiva estratégica e de longo prazo” e que está disposto a trabalhar com Caracas para “traçar o curso da cooperação futura”.
Por sua vez, Maduro destacou que a China se tornou um “grande país comprometido com a paz, o desenvolvimento e o bem-estar de toda a humanidade” e um “importante motor para promover o novo mundo da multipolaridade”, segundo a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.
O ditador venezuelano agradeceu “ao governo e ao povo chinês pelo seu inestimável apoio e assistência em momento em que o país sofria as múltiplas dificuldades colocadas pelas sanções unilaterais ilegais e pela epidemia de COVID-19”.
“Graças à ajuda dos irmãos chineses, o povo venezuelano resistiu e alcançou conquistas extraordinárias na causa da construção econômica nacional”, declarou Maduro.
Maduro também destacou a vontade do seu país de “aprender com a experiência chinesa na construção de zonas econômicas especiais”.
Os dois ditadores participaram da assinatura de “vários documentos de cooperação bilateral nos domínios da economia e comércio, educação, turismo, ciência e tecnologia, saúde, voos espaciais e aviação civil”, segundo a agência.
A capital foi a última parada de Maduro na sua viagem à China, que começou na cidade de Shenzhen, com escalas em Xangai e na província de Shandong.
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