O ditador da Venezuela Nicolás Maduro, no poder desde 2013, pediu “respeito à vontade popular” após ser declarado como vitorioso na questionável “eleição” realizada neste domingo (28).
“Isso é o que eu peço como presidente, respeito à Constituição, aos poderes públicos e à vida soberana da Venezuela, respeito à vontade popular (…) vou defender nossa lei e nosso desejo”, ressaltou o mandatário diante de dezenas de simpatizantes que se reuniram perto do palácio presidencial para ouvir seu discurso de vitória.
O ditador prometeu que, com este triunfo, dedicará “sua vida inteira para levar adiante todas as mudanças que esta pátria precisa”, que vive uma intensa crise social e econômica.
Madurou considerou que sua reeleição “é o triunfo da paz, da estabilidade, do ideal republicano, das ideias de igualdade”.
Segundo o primeiro boletim do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro foi reeleito no domingo com 51,2% dos votos (5.150.092 apoios), enquanto González Urrutia, principal candidato da oposição e favorito segundo pesquisas e manifestação popular, obteve 44,2% dos votos.
Segundo detalhou o presidente do CNE, Elvis Amoroso, isso foi construído com 80% das atas eleitorais transmitidas, dos mais de 15.000 centros de votação, e trata-se de uma tendência “contundente e irreversível”.