Por Agência EFE
O líder da ditadura comunista da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou nesta quinta-feira (24) que o alto comando das Forças Armadas assinasse um documento de lealdade após descobrir que vários militares pretendiam participar de uma rebelião para impedir as eleições presidenciais realizadas no último domingo.
“Ordenei transformá-lo em documento, que seja assinado por toda a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), para levar a fundo um processo de reativação dos valores morais e ideológicos, conceituais, de cada oficial, até no último comando”, disse.
Maduro fez as afirmações em frente a vários pelotões de cadetes das escolas militares em uma parada militar sobre sua reeleição, acompanhado dos chefes das Forças Armadas.
Recém-reeleito, o ditador disse que todos os rebelados se renderam e entregaram os demais. Maduro afirmou que a FANB é “chavista” e “bolivariana”.
“Não se aceita aqui nenhum vestígio de colonialismo ou neocolonialismo, é uma Força Armada anti-imperialista. Exijo máxima lealdade à FANB, máxima lealdade à Constituição”, enfatizou.
Mais cedo, o ditador disse em discurso na Assembleia Nacional Constituinte, onde tomou posse para seu segundo mandato, que vários rebeldes foram capturados.
Vários países não reconhecem como legítimas as eleições do último domingo. A principal aliança da oposição venezuelana, a Mesa da Unidade Democrática, não participou da eleição porque seus líderes foram enviados à prisão.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, as eleições tiveram a participação popular mais baixa da história do país.