Maduro nomeia ex-chanceler Félix Plasencia como novo embaixador na Colômbia

12/08/2022 15:34 Atualizado: 12/08/2022 15:34

Por EFE

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira a nomeação do ex-chanceler e atual diretor do Centro Internacional de Investimento Produtivo (CIIP), Félix Plasencia, como novo embaixador na Colômbia.

As relações entre as duas nações, rompidas desde 2019, serão finalmente normalizadas, após a recente posse de Gustavo Petro como presidente do país andino.

“Quero anunciar que o ex-chanceler Félix Plasencia, ex-embaixador na República Popular da China e hoje presidente do Centro Internacional de Investimentos da Venezuela, foi designado como o próximo embaixador na República da Colômbia”, disse o presidente venezuelano durante uma reunião com industriais.

Maduro indicou que a chancelaria venezuelana já solicitou a aprovação da chancelaria colombiana e que “o embaixador Félix Plasencia estará em breve em Bogotá”.

O presidente venezuelano também se referiu à reabertura da fronteira compartilhada por ambos os países e assegurou que está trabalhando em “um plano muito sério” para a abertura “programada” e “progressiva” desta faixa, para o que nomeou uma equipe que está a cargo da vice-presidente executiva, Delcy Rodríguez.

“Vamos passo a passo, em ritmo seguro, avançando no restabelecimento e reconstrução das relações políticas, diplomáticas e comerciais. Formei uma equipe especial sobre Colômbia que é liderada pela vice-presidente executiva, incluindo o camarada Tareck (El Aissami), vários ministros, para trabalhar em um plano muito sério”, explicou.

Nesta terça-feira, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, informou que, por ordem de Maduro, estabeleceria contato “imediatamente” com seu homólogo colombiano, Iván Velásquez Gómez, para “restabelecer” as relações militares entre os dois países.

Tanto Maduro quanto Petro, que assumiu o poder no domingo passado, haviam antecipado que restaurariam, em todos os níveis, as relações diplomáticas, rompidas desde 2019 devido a divergências entre o chavismo e o governo do ex-presidente colombiano Iván Duque.

 

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