Por Agência EFE
O líder socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira sua decisão de expulsar a embaixadora da União Europeia (UE), Isabel Brilhante Pedrosa, nas próximas 72 horas.
“Decidi dar ao embaixador da UE em Caracas 72 horas para deixar nosso país”, disse Maduro durante uma cerimônia de reconhecimento a jornalistas venezuelanos.
Assim, o líder chavista respondeu às sanções que a UE impôs na segunda-feira a onze autoridades venezuelanas por seu papel em atos e decisões contra a democracia e o Estado de direito no país do Caribe.
As pessoas incluídas na lista de sanções da UE são particularmente responsáveis por agir contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional, retirando a imunidade parlamentar de vários de seus membros, incluindo o presidente Juan Guaidó, de acordo com uma declaração do Conselho.
Outras ações incluem o início de processos por razões políticas, a criação de obstáculos a uma solução política e democrática para a crise na Venezuela, além de graves violações dos direitos humanos e restrições às liberdades fundamentais, como a liberdade de imprensa e expressão.
A decisão eleva o número total de pessoas sujeitas a sanções para 36, incluindo uma proibição de viagem para a UE e um congelamento de ativos.
A Venezuela se tornou em 2017 o primeiro país latino-americano sancionado pela UE que, desde então, também impôs um embargo de armas.
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