O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou nesta terça-feira (22) à cidade de Kazan, na Rússia, para participar da 16ª cúpula do grupo de economias emergentes BRICS.
Acompanhado da esposa, a deputada Cilia Flores, o avião do ditador venezuelano aterrissou em Kazan, dias depois da chegada à cidade russa de seu ministro das Comunicações, Freddy Ñáñez; da vice-presidente executiva, Delcy Rodríguez, e do ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.
“Quero transmitir uma saudação com o amor mais profundo de irmandade, a partir da diplomacia da paz, a todo o povo da Rússia”, disse Maduro a jornalistas, além de destacar a participação inédita de um chefe de Estado venezuelano nessa cúpula.
Na opinião de Maduro, o BRICS – fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – tornou-se “o epicentro do novo mundo multipolar, da nova geopolítica, da diplomacia da paz” e uma “esperança” para os países do sul global.
Ele deseja que o grupo dê a esses países “a possibilidade de acesso a outra economia, que não seja administrada com base em sanções e chantagens”, em referência às medidas coercitivas impostas por Washington ao seu governo.
Maduro espera que o BRICS continue sendo um espaço de “comércio verdadeiramente livre e investimento compartilhado”, e confessa ter “grandes expectativas” sobre sua participação na cúpula, na qual quer- entre outras reuniões – conversar com o líder russo, Vladimir Putin.