O presidente da República, Luiz Inácio Lula Da Silva, se reuniu neste sábado com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e com o chanceler alemão, Olaf Scholz, à margem da cúpula do G7 na Itália, e defendeu “a necessidade” de reformar as instituições globais.
Lula foi à região da Apúlia, no sul da Itália, para participar da cúpula do G7, convidado como presidente de turno do G20.
Lula defendeu “a necessidade de unidade global para erradicar a fome de 750 milhões de pessoas no mundo” e falou da sua campanha contra a pobreza e a “crescente” desigualdade, segundo o governo brasileiro.
“Discutiram também outra questão da presidência do Brasil no G20: a necessidade de uma reforma das instituições de governação global e de um novo papel para as Nações Unidas”, acrescenta o comunicado.
Lula parabenizou Meloni pela organização do G7, que reuniu os chefes de Estado e de Governo de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, entre outros países convidados para o fórum.
O petista também agradeceu a solidariedade italiana nas enchentes no Rio Grande do Sul, falaram sobre a viagem oficial ao Brasil em julho do chefe de Estado italiano, Sergio Mattarella, e a convidou para visitar o país junto com empresários, dada a grande presença de empresas e descendentes italianos no país.
Conversaram sobre isso com Scholz, que demonstrou “sua solidariedade ao povo brasileiro pelas enchentes no Rio Grande do Sul”, e falaram “sobre a situação política na Europa e na América Latina e os conflitos em Gaza e na Ucrânia”.
Também “discutiram o G20, convidando a Alemanha para a iniciativa da Aliança Global Contra a Fome e outras iniciativas e prioridades brasileiras, como a reforma das instituições de governança global”, bem como “o acordo entre o Mercosul, a União Europeia e a Organização Mundial do Comércio”.