A Rússia adicionou na terça-feira a gigante de tecnologia Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, à sua lista de organizações “terroristas e extremistas”.
A Meta foi incluída na lista elaborada pelo supervisor financeiro russo, Rosfinmonitoring, o que significa que a multinacional não poderá financiar suas atividades no país.
Um tribunal de Moscou baniu a gigante da tecnologia em março e as atividades do Facebook e Instagram foram bloqueadas, embora a medida não tenha afetado o WhatsApp.
A proibição veio depois que a Meta se recusou a remover os apelos “extremistas” de violência contra russos, incluindo militares, de suas plataformas de mídia social.
Remoção de influência russa nas eleições
Em setembro, a Meta revelou e desarticulou uma operação secreta russa que focava a Europa e os EUA com narrativas relacionadas à guerra na Ucrânia, frustrando os planos do Kremilin de espalhar desinformação sobre a invasão ao país vizinho e de interferir nas eleições americanas.
A empresa afirmou em 27 de setembro, ter removido várias contas e dessa operação russa que visavam interferir nas eleições de novembro.
A operação, com sede na Rússia, possuía uma ampla rede com mais de 60 sites que se passavam por organizações de notícias credíveis, de acordo com a Meta.
“No final de nosso relatório completo, também incluímos indicadores de ameaças para ajudar a comunidade de segurança a detectar e combater atividades maliciosas em outros lugares da Internet”, disse a empresa em um comunicado à imprensa.
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