Líder do Irã defende execução de Netanyahu

Por Redação Epoch Times Brasil
25/11/2024 14:51 Atualizado: 25/11/2024 14:51

A tensão no Oriente Médio alcançou um novo patamar nesta segunda-feira (25), com declarações contundentes do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. 

Em um posicionamento radical, Khamenei sugeriu que, ao invés de mandados de prisão, o Tribunal Penal Internacional (TPI) deveria emitir sentenças de morte contra os principais líderes de Israel, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“Eles emitiram um mandado de prisão, mas isso não é suficiente… A sentença de morte deve ser emitida para esses líderes criminosos”, disse Khamenei, referindo-se aos líderes israelenses.

Conhecido por seu apoio a grupos terroristas como Hamas e Hezbollah, que atuam contra Israel, o aiatolá reagiu à recente decisão do TPI de emitir mandados de prisão contra Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e o líder do Hamas Ibrahim Al-Masri. 

O tribunal alegou que existiam provas suficientes para incriminar os israelenses por crimes de guerra, como assassinato, perseguição e o uso de fome como tática de guerra, afetando diretamente civis em Gaza.

Em resposta, Israel rejeitou a jurisdição do TPI e negou envolvimento em quaisquer crimes de guerra, desafiando as acusações feitas pelo tribunal.

A situação é ainda mais complexa no caso de Ibrahim Al-Masri, também conhecido como Mohammed Deif, líder do Hamas. Ele é acusado de assassinatos em massa e outros crimes contra civis durante os ataques terroristas de outubro de 2023, que resultaram em mais de 1.200 mortos em Israel. 

Embora Israel tenha alegado que Al-Masri foi morto em um ataque aéreo, o Hamas não confirmou nem negou a informação, mantendo o mistério sobre o destino do líder.

Irã iniciará negociações sobre seu programa nuclear com potências europeias

O Irã anunciou que iniciará uma rodada de negociações sobre seu controverso programa nuclear com três potências europeias no próximo dia 29 de novembro. 

A informação foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores iraniano no domingo (24), logo após a aprovação de uma resolução pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que condena as ações de Teerã.

A resolução, proposta por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos, gerou uma resposta imediata do governo iraniano. 

Autoridades de Teerã sinalizaram que, como medida de retaliação, acelerariam a instalação de centrífugas mais modernas, usadas no processo de enriquecimento de urânio.

A reunião, que ocorrerá em Genebra, foi inicialmente reportada pela agência de notícias japonesa Kyodo.