Por EFE
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, advertiu nesta terça-feira que não haverá “misericórdia” com os perpetradores do assassinato de Darya Dugina, filha do líder do movimento neo-eurasianista, Alexandr Dugin, ocorrido no último sábado.
“Considero que foi um crime bárbaro para o qual não pode haver perdão”, disse em entrevista coletiva.
Lavrov não quis julgar se foi um “ato de intimidação ou um acerto de contas”, embora tenha lembrado que o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), que ontem acusou diretamente a Ucrânia do assassinato, está investigando o crime.
“Espero que a investigação seja concluída em breve e, como resultado, evidentemente, não pode haver misericórdia para os organizadores (do assassinato), aqueles que o encomendaram e os perpetradores”, afirmou.
Milhares de moscovitas participaram hoje pela manhã do velório de Darya, que ontem foi condecorada postumamente pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a Ordem da Coragem.
Putin chamou o assassinato da jovem, que atuava como jornalista, cientista política e porta-voz de seu pai, de um crime “vil e cruel”.
Darya Dugina, de 30 anos, morreu quando uma bomba explodiu embaixo de seu veículo enquanto dirigia por uma estrada nos arredores de Moscou.
Segundo o FSB, o crime foi perpetrado por um agente dos serviços especiais ucranianos, que chegou à Rússia no dia 23 de julho e fugiu pela Estônia.
A Ucrânia negou categoricamente qualquer envolvimento na morte de Darya e previu que as forças de segurança russas vão organizar novos ataques em seu território para mobilizar a população contra o país vizinho, onde o Exército russo empreende uma “campanha militar” na qual, após seis meses de combates, não ainda alcançaram seus objetivos.
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