Kremlin descarta realizar 2ª mobilização de reservistas para combater na Ucrânia

Por Redação Epoch Times Brasil
23/11/2024 21:46 Atualizado: 23/11/2024 21:46

O Kremlin descartou neste sábado a possibilidade de haver uma segunda onda de mobilização de reservistas para combater na Ucrânia antes de se completar o quarto ano de guerra no país vizinho.

“Nossos cidadãos assinam contratos com o Ministério da Defesa de forma muito ativa”, disse o porta-voz da presidência, Dmitry Peskov, à agência de notícias oficial “RIA Novosti”.

Peskov enfatizou que os voluntários fazem cursos nos quais são treinados “conscientemente”, portanto “não há necessidade de falar sobre mobilização agora”.

“Há muitas centenas de pessoas que assinam contratos todos os dias”, acrescentou.

O Kremlin tem se abstido de declarar uma nova mobilização parcial depois que a primeira, em setembro de 2022, causou descontentamento popular generalizado e o êxodo de centenas de milhares de homens em idade militar.

Os combates na Ucrânia chegaram a mil dias nesta semana, com as forças russas avançando com força no Donbas, embora Moscou ainda não tenha conseguido expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk.

A Ucrânia espera desacelerar a atual ofensiva russa com a autorização ocidental para o uso de mísseis de longo alcance dos Estados Unidos e do Reino Unido contra alvos em território russo, que Kiev usou contra as regiões de Bryansk e Kursk.

A Rússia respondeu na quinta-feira com o lançamento de um míssil balístico hipersônico Oreshnik em direção a uma fábrica de armas na região de Dnipro, na Ucrânia.

Na sexta-feira, o líder russo, Vladimir Putin, anunciou outros lançamentos e a produção em massa desses mísseis de nova geração, capazes de escapar de qualquer escudo de defesa antimísseis ocidental.