Por Jack Phillips
A Kaiser Permanente, um dos maiores sistemas de saúde dos Estados Unidos, colocou cerca de 2.200 funcionários não vacinados em licença sem remuneração em todo o país devido à política de vacinação COVID-19 da empresa.
Os funcionários suspensos representam mais de 1% da força de trabalho da empresa, já que a empresa emprega cerca de 216.000 pessoas em todo o país. Eles têm até 1º de dezembro para serem vacinados e voltarem ao trabalho, disse a empresa em um comunicado de 5 de outubro.
“Mais de 92 por cento dos nossos funcionários foram vacinados – e o número continua a crescer”, afirmou Kaiser, acrescentando que a partir de 4 de outubro, os funcionários que “não responderam à nossa solicitação de vacina” serão colocados em licença administrativa sem vencimento.
“Esperamos que nenhum de nossos funcionários opte por deixar seus empregos em vez de ser vacinado, mas não saberemos com certeza até então”, afirmou a empresa com sede em Oakland, Califórnia. “Continuaremos a trabalhar com este grupo de funcionários para dissipar as preocupações e educá-los sobre as vacinas, seus benefícios e riscos.”
Vários outros grandes sistemas hospitalares emitiram diretivas semelhantes nos últimos dias.
Em 4 de outubro, a Northwell Health, com sede em Nova York, anunciou que demitiu 1.400 trabalhadores porque eles não receberam a vacina COVID-19, vinda de um mandato emitido pelo gabinete do governador de Nova York para os trabalhadores da saúde.
“Northwell acredita que ter uma força de trabalho totalmente vacinada é uma medida importante em nosso dever de proteger a saúde e a segurança de nossa equipe, nossos pacientes e as comunidades que servimos”, declarou o sistema de saúde. “Isso nos permite continuar a fornecer atendimento excepcional em todas as nossas instalações, sem interrupção e permanecer abertos e totalmente operacionais.”
Embora “lamente a perda de qualquer funcionário em tais circunstâncias”, Northwell argumentou que deve “ser 100 por cento vacinado contra COVID-19 à nossa equipe, aos nossos pacientes e às comunidades que servimos.”
Um sistema hospitalar que atende quatro estados no sudeste dos Estados Unidos disse no final de setembro que demitiu mais de 100 funcionários devido ao mandato da vacina.
“Eles terão a oportunidade de cumprir um período de suspensão não remunerado de cinco dias”, afirmou Novant Health, com sede na Carolina do Norte, anunciando que 175 trabalhadores foram demitidos. “Se um membro da equipe continuar em desacordo após este período de suspensão, ele ou ela terá seu vínculo empregatício com a Novant Health rescindido.”
Na United Airlines, cerca de 96% dos funcionários foram vacinados sob mandato. Cerca de 3% buscaram uma isenção e menos de 1% será demitido, afirmou a empresa.
Funcionários da Kaiser Permanente não responderam imediatamente a um pedido do Epoch Times para comentar.
A Associated Press contribuiu para este artigo.
