Por Agência EFE
Um juiz da Geórgia (Estados Unidos) ordenou que o ex-advogado pessoal do ex-presidente Donald Trump (2017-2021), Rudolph Giuliani, deponha em uma investigação criminal para determinar se o magnata interferiu nas eleições gerais de 2020 no estado, segundo consta em documentos judiciais divulgados nesta quarta-feira.
Giuliani terá que comparecer em Atlanta, capital da Geórgia, no próximo mês para prestar seu depoimento, depois de não se apresentar em uma audiência em Nova Iorque – onde mora – que lhe permitiria não ter que se deslocar fisicamente para o estado no sul do país.
Giuliani, que foi prefeito de Nova Iorque e um dos principais apoiadores de Trump durante seu mandato, esteve na vanguarda das tentativas judiciais de anular os resultados da última eleição presidencial, que finalmente deram a vitória ao democrata Joe Biden.
No final de 2020, Giuliani testemunhou três vezes perante os legisladores da Geórgia sobre esses esforços.
No início deste ano, a procuradora do condado de Fulton, Fani Willis, solicitou formalmente a criação de um grande júri para coletar evidências e investigar se Trump e outros intervieram nas eleições presidenciais de novembro de 2020.
Esta investigação corre paralela às realizadas por uma comissão da Câmara dos Representantes do país, que nas últimas semanas realizou várias audiências públicas com testemunhas, que depuseram sobre os esforços de Trump para revogar as eleições presidenciais e sobre seu envolvimento no ataque ao Capitólio em janeiro de 2021.
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