Por Bruna de Pieri, Terça Livre
Em seu primeiro dia como presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro, Joe Biden emitiu uma ordem executiva que estende benefícios federais às pessoas da causa “LGBTQ”.
A ordem exige a chamada “agenda transgênero” e diz que as crianças devem ser capazes de aprender sem se preocupar com qual banheiro deverão usar e que os adultos têm direito de participar de lugares e atividades do gênero com o qual se identificam.
Pessoas do sexo masculino que se identificam como masculino e vice-versa, terão permissão para usar banheiros ou participar de competições esportivas que escolherem.
Alphonso David, presidente da Human Rights, o maior grupo de defesa LGBTQ do país, chamou-a de “a ordem executiva mais substantiva e abrangente sobre orientação sexual e identidade de gênero já emitida por um presidente dos Estados Unidos”.
A ordem direciona todas as agências federais a aderirem à decisão da Suprema Corte em 2020 que estabeleceu que as pessoas LGBTQ estão protegidas da discriminação no trabalho sob o Título VII da Lei dos Direitos Civis de 1964.
Biden afirmou que a discriminação contra pessoas LGBTQ “muitas vezes se sobrepõe a outras formas de discriminação proibida, incluindo discriminação com base na raça ou deficiência”.
“Por exemplo, transexuais negros americanos enfrentam níveis excessivamente altos de discriminação no local de trabalho, falta de moradia e violência, incluindo violência fatal”, afirma a ordem.
Em seguida, instrui o chefe de cada agência federal a trabalhar em consulta com o procurador-geral para desenvolver um plano dentro de 100 dias para cumprir a ordem.
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