Por EFE
A Jihad Islâmica Palestina lançou neste sábado foguetes contra a cidade de Tel Aviv, onde soaram os alarmes antiaéreos pela primeiras vez desde a atual escalada de violência, embora não tenham sido registrados impactos, já que os artefatos foram interceptados pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro.
Após ter lançado mais de 350 foguetes desde o começo, ontem, de uma nova ofensiva, a Jihad Islâmica disparou hoje pela primeira vez contra Tel Aviv, onde a população precisou buscar abrigos antiaéreos e escutou o som resultante do impacto das interceptações.
Segundo a imprensa local não houve registro de danos ou de feridos pelos artefatos, que foram disparados após um sangrento segundo dia de violência entre o exército de Israel e o grupo palestino que tem base na Faixa de Gaza.
Desde a madrugada e durante todo o dia, foram registrados incessantes ataques em ambas as direções, incluindo fortes bombardeios israelenses contra alvos da Jihad Islâmica, e incontáveis lançamentos de projéteis desde a Faixa, sobretudo, em direção às comunidades fronteiriças no sul de Israel.
Até o momento, o Ministério da Saúde da Palestina contabiliza 15 mortes em Gaza desde o começo das hostilidades. Entre as vítimas estão, pelo menos, sete combatentes e três civis, incluindo uma mulher de 62 anos e uma menina de cinco.
O número de feridos em Gaza saltou hoje para 125, enquanto Israel aponta o registro de 20, a maioria por ferimentos sofridos em tentativa de pessoas de chegar aos abrigos antiaéreos.
A atual escalada de tensão começou nesta sexta-feira, com uma forte ofensiva “preventiva” israelense sobre alvos da Jihad em Gaza, diante do que o exército descreveu como uma “ameaça iminente” de ataque pelo grupo palestino, como represália da prisão de um de seus líderes, na Cisjordânia ocupada.
Israel considera que as ligações da Jihad Islâmica Palestina com o Irã convertem o grupo em um satélite do regime de Teerã, o que é considerado um perigo real para Jerusalém.
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