Por Agência EFE
A presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, anunciou na quinta-feira que foi infectada com o vírus do PCC, mais conhecido como novo coronavírus, e ficará em quarentena.
Jeanine Añez explicou em uma transmissão de vídeo nas redes sociais que continuará trabalhando, porque se sente bem e forte, apesar de ter sido positiva para o vírus do PCC.
“Juntamente com toda a minha equipe, trabalhamos para famílias bolivianas ao longo desse período e, desde a última semana, muitos deles deram positivo para o coronavírus, eu fiz o teste e também foi positivo”, revelou Añez no vídeo.
A presidente interina acrescentou que ela ficará em quarentena por cerca de catorze dias até que um novo teste seja feito para ver como ela está se saindo.
“Sinto-me bem, sinto-me forte, continuarei trabalhando virtualmente do meu isolamento e quero agradecer a todos os bolivianos e bolivianos que trabalham para ajudar nesta crise de saúde que temos”, afirmou.
A presidente interina concluiu sua mensagem afirmando: “Juntos, avançaremos, que Deus os abençoe”.
A mensagem vem depois que se soube que Añez trabalhava na residência presidencial em La Paz, evitando, tanto quanto possível, ir ao seu escritório no Palácio do Governo e até quarta-feira passada ele interveio por videoconferência em um ato em que sua presença havia sido anunciada.
O positivo de Añez se junta aos de pelo menos três ministros do gabinete, enquanto outros anunciaram que cumpririam o isolamento por precaução.
O ministro interino da Saúde, Eidy Roca, o ministro da Presidência, Yerko Núñez, e o ministro de Minas e Metalurgia, Jorge Fernando Oropeza, testaram positivo para o vírus do PCC.
Uma das primeiras mensagens de apoio ao presidente de transição foi publicada no Twitter pelo ex-presidente boliviano Carlos Mesa, com o desejo de uma “recuperação rápida e completa”.
Añez é candidata, para a Aliança Juntos, às eleições de setembro na Bolívia, enquanto Mesa lidera a candidatura do grupo Comunidad Ciudadana.
A Bolívia registra 1.577 mortes e 42.984 positivos COVID-19, em um país com cerca de onze milhões de habitantes, motivo pelo qual, segundo estudos como os publicados pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, é um dos países mais afetados pelo mundo pela pandemia em comparação com sua população e em termos de porcentagem de mortes em relação aos casos confirmados da doença.
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